A Arte da Edição Audiovisual

(Por Eduardo Meirelles)

queen

A arte da edição audiovisual sempre me atraiu. É como montar um quebra-cabeça narrativo a partir de componentes visuais e sonoros, gerando sequências encadeadas cuja ordem determina a cadência e a expressividade da história a ser contada.

A canção “It’s Late”, do Queen, foi perfeita para a minha introdução nesse universo. Mais de seis minutos de movimentos sonoros eloquentes com cadências específicas – bem ao estilo da banda que tanto adoro – tornou possível construir um enredo permeado por cenas de estúdio, trechos de shows, entrevistas, bastidores e momentos descontraídos e cativantes.

É claro, houve alguns desafios operacionais. Mesmo usufruindo de um software de edição com interface intuitiva, tudo era novo para mim, e o autoimposto nível de qualidade – compatível com a minha admiração pelos quatro grandes músicos – estimulou a necessidade da dedicação intensa ao aprendizado técnico.

Os pré-requisitos da alta definição (HD), do uso de cenas não tão conhecidas – para não cair em lugares-comuns – e da sincronização dos movimentos visuais com os sonoros (quando possível) tornaram a seleção dos materiais um desafio à parte. Foram dezenas de vídeos decupados e mais de duzentos takes pré-selecionados, dos quais cerca de uma centena entraram efetivamente na timeline de edição. Descobri que seis minutos de vídeo podem representar uma eternidade.

Durante todo o processo, busquei harmonizar a idolatria rock’n’roll pelo Queen com a expressão pela narrativa visual.

Assim, apresento a vocês a minha interpretação de “It’s Late”. ‘Thank you everybody’!

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